Ciência e Tecnologia do Brasil
A ciência e a tecnologia do Brasil
conseguiram nas últimas décadas uma posição significativa no cenário internacional.
O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América
Latina, com recursos significativos para veículos de lançamento, e
fabricação de satélites.2
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Em 14
de Outubro de 1997,
a Agência Espacial Brasileira assinou um
acordo com a NASA
para fornecer peças para a ISS.4
Este acordo possibilitou ao Brasil treinar seu primeiro astronauta.
Em 30
de março de 2006
o Cel. Marcos Pontes a bordo do veículo Soyuz se transformou
no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-americano a orbitar nosso
planeta.
O urânio
enriquecido na Fábrica de Combustível
Nuclear (FCN), de Resende, no estado do Rio
de Janeiro, atende a demanda energética do país. Existem
planos para a construção do primeiro submarino
nuclear do país.6
O Brasil também é um dos três países da América
Latina7
com um laboratório Síncrotron em operação, um mecanismo de pesquisa da física, da química, das
ciências dos materiais e da biologia.8
Segundo o Relatório Global de Tecnologia da Informação 2010–2011 do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o 56º
maior desenvolvedor mundial de tecnologia da informação.9
História
A produção científica brasileira começou, efetivamente, nas primeiras décadas do século
XIX, quando a Família Real Portuguesa, chefiada por Dom
João VI, chegou no Rio de Janeiro, fugindo da invasão do
exército de Napoleão em Portugal, em 1807. Até então, o Brasil era uma colônia portuguesa, sem universidades
e organizações científicas, em contraste com as ex-colônias americanas do império espanhol, que apesar de terem uma grande
parte da população analfabeta,
tinham um número considerável de universidades desde o século
XVI.
A pesquisa tecnológica no Brasil é em grande parte realizada em
universidades públicas e institutos de pesquisa. Alguns dos mais notáveis polos
tecnológicos do Brasil são os institutos Oswaldo Cruz, Butantan, Departamento de
Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária e o INPE.
Cronologia
1916: Criação da
Sociedade de Ciência Brasileira, depois Academia Brasileira de Ciências.
1917: Começo da
publicação do Anais da Academia Brasileira
de Ciências.1920: Fundação da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.
1923: Criação da Sociedade Brasileira de Química (SBQ).
1923: Fundação da Rádio Sociedade, primeira radiodifusão do Brasil.
1924: Criação da Associação Brasileira de Educação (ABE).
1925: Instauração do Prêmio Einstein, por causa de sua visita ao Brasil.
1930: Criação do Instituto Nacional de Pesos e Padrões.
1934: Criação da Universidade de São Paulo.
1935: Criação da Universidade do Distrito Federal, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
1948: Criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
1949: Criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).
1951: Criação do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).
1952: Criação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
1953: Fundação do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
1956: Criação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
1961: Criação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
1962: Criação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
1967: Criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FINEP).